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O Brasil é um país miserávelmente pobre?

diogotux, 2008 m. liepa 6 d.

Žinutės: 16

Kalba: Português

Lumturisto (Rodyti profilį) 2009 m. kovas 6 d. 17:15:26

Sal. Estou aborrecido e tenho vontade de escrever seja o que for portanto aproveito aqui para ressucitar o fio se acham bem.

Eu sou da Europa e há cliché há, por causa de reportagens ter a ver mais com favelas, meninos da rua, os sem terra, revoltas em prisôes e coisas do género.

O meu cliclé pessoal é mais da diversidade, como uma sociedade multiétnica nunca poderá trabalhar, como nunca poderá haver coesâo, imagino lindas loiras alemâs no sul e terceiro mundo "alia-gures" (porturanto, he he), um país horrível em definitiva, mas sempre atendendo ao brasileiro concreto em frente, como se a palavra brasileiro nâo significasse nada realmente.

No caso de vocês nâo estar informados, a razao última é diferências incríveis de inteligência em diferentes populaÇôes, nâo é opiniâo ou ideologia, é ciência e já está muito bem sabido, só que nâo se divulga muito.

Mas nâo é preciso se identificar com país nenhum, especialmente neste tempos. Quanto a esses esperantistas a fazer de Teresinha de Calcuta nâo saberia dizer se é por cliché ou por estupidez geral pra-esquerdinha.

diogotux (Rodyti profilį) 2009 m. kovas 15 d. 21:19:27

Desculpe hod, não quis parecer superior.

esperantismo é uma teia de ideais de fraternidade, amor e tolerância. Parecido com uma religião, eu acho. Não sou religioso e não tenho tendência a nenhum dos três sentimentos acima citados. Porém gosto muito do esperanto, e embora eu admita que seja difícil ser esperantista hoje em dia, vale a pena no entanto.

O fato a comentar é que o clichê existe e eu o odeio. E na minha opinião a culpa é dos najbaroj do lumturisto. Há uma tendência a culpar os medíocres seres humanos de terceiro mundo que vivem na miséria do terceiro mundo do terceiro mundo terceiro mundo terceiro mundo terceiro terceiro...

Odeio esta palavra. Cadê o segundo mundo??? Por que fomos classificados assim? "terceiro"

fo_q (Rodyti profilį) 2009 m. kovas 16 d. 13:55:58

diogotux,
O segundo mundo eram os países alinhados com o socialismo. Primeiro mundo os países capitalistas ricos (ou melhor, com renda mais distribuída), e terceiro mundo os capitalistas pobres (como o Brasil, que tem um ou outro que tem mais área de terras do que a área de Portugal, e favela, favela, favela).
Para contribuir com a questão: a fazenda Bona Espero é uma iniciativa de BRASILEIROS, e não de europeus bonzinhos que blá blá blá. Por coincidência veio o casal Grattapaglia e viraram os administradores da fazenda, talvez depois se visitarem o local como voluntários. Foi um acaso! Assim como veio o Gilbert Ledon para cá (francês), a Marija Almada (húngara), e outros esperantistas estrangeiros. Para mim, normal!

fo_q (Rodyti profilį) 2009 m. kovas 19 d. 01:00:27

Senegaùlo,
Respeitosamente pergunto onde que cometi autodesprezo... Sinceridade tudo bem, e não sei se existe sinceridade excessiva, agora pensando de supetão acho que ela nunca é demais... Mas tudo bem, pode ser que eu não esteja analisando direito.
Só sou contra a mania contemporânea de relativizar toda e qualquer coisa, e colocar tudo em pratos limpos. O tópico é claro, pergunta se o Brasil é miseravelmente pobre economicamente, não adianta eu citar que somos riquíssimos culturalmente, ou por nossa biodiversidade, ou por outra de nossas riquezas. Somos a oitava economia do mundo, mas quem detém isso tudo? Uma "meia dúzia", como eu falei, alguns marajás que tem tanta fazenda que se juntar todas bate o território de Portugal. Não falar isso é que é tapar o sol com a peneira! Somos a oitava economia do mundo, mas para a esmagadora maioria da população isso pouco importa, nada disse reflete nem no pratinho dele. Qual é a MODA da condição econômica aqui do Brasil? Não refletir isso é que é hipocrisia, ou uma favelona sem saneamento básico é "rica do jeito dela" e assim está tudo bom e não precisamos consertar? Todos podem pagar a passagem de ônibus de 2,70 reais aqui em Florianópolis né? Já entrou numa favela? Já teve o desprazer de ter aluno te ameaçando com faca? Comigo já aconteceu tudo isso, e fui assaltado 7 vezes...
Em tempo, existem sim problemas de ordem econômica e social em muitos lugares, sendo possível ver que estamos avançados em muita coisa. Mas está bom? NÃO! Gosto do Brasil, não sou nacionalista mas gosto muito do país que moro apesar de todos esses pesares... Mas temos que ver nossos problemas sem tapar o sol com a peneira e - SIM - inserir o esperanto como um instrumento para melhorar nossas condições, principalmente sociais, e ele é um baita instrumento. Os brasileiros da década de 50 fizeram a Bona Espero, tenho minhas discordâncias do modelo, mas ótimo! O que não pode e o esperanto ser só um passatempo pequeno burguês, se queremos o fina venko, temos que deixar de tapar o sol com a peneira e trabalhar consciente com o que a gente tem. Com os prós e os contras.

fo_q (Rodyti profilį) 2009 m. kovas 21 d. 01:18:49

Certo, tudo bem (estou respondendo em português para o padrão do fórum), está desculpado. É que não sou obrigado a pescar sua brincadeira numa língua que nunca estudei (não por falta de vontade, mas as prioridades existem). Hoje nem nas escolas o francês é ensinado, como era na época de meu pai e talvez na sua, aí realmente fica difícil para mim, do francês só sei "pescoço" e olhe lá! ridulo.gif
Na verdade eu é quem devo deixar de falar com o pessoal sem me armar com quatro pedras em cada mão, mas é que é aquela coisa, já tive também dores de cabeça em fóruns de discussão cujo tema é o esperanto na minha seara desde 2002.
Aqui sou fo_q pois são as 3 letras iniciais de cada um dos meus nomes, o Q foi separado porque na época que registrei meu primeiro login apenas "foq", em um serviço de email antigo lá pelos fins da década de 90, ele já existia. Todos foram acostumando com fo_q, então usava para tudo. Sou membro do lernu desde muito tempo, salvo engano fui algo entre o 40º e o 50º membro registrado, acho que em 2002, por isso o fo_q. Este é o último remanescente de uso deste login.

diogotux (Rodyti profilį) 2009 m. balandis 16 d. 21:16:05

Pois é, nem todos os esperantistas concordam com esse negócio de finavenko. Eu não sou finvenquista, mas se não sou não sei se devo me considerar esperantista... Não sei.

Interessante o fo_q (parece fuck em inglês na maneira como é dito pelos negros americanos "fock") ter orgulho de ser brasileiro.

Me considero muito mais gaúcho, sulista, descendente de negros, italianos e alemães como a maioria aqui do sul, do que brasileiro da maneira mais generalizada propagandada pelo governo, que mais parece dizer que ser brasileiro não é ser nada, ou ser esperançoso como eles preferem dizer "Sou brasileiro e não desisto nunca".

Uma qualidade pouco admirável eu diria.

Falo português e não me considero português nem brasileiro. A formiguinha aqui tem crise de identidade hehehe.

Sem estresse fo_q, desculpe qualquer coisa aí mano.

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