Me parece que alguns clichês são inevitáveis ao Brasil. O pobre país miserável na mesma latitude dos países africanos precisa da ajuda internacional, através de instituições fundadas por heróicos europeus para alimentar as crianças famintas brasileiras.

Não que projetos como o Bona Espero não sejam projetos que realmente buscam ajudar as crianças. Mas o problema, o problema é o clichê. Não tem criança faminta na Alemanha? Ou eles ficam mais famosos se forem à África ou ao Brasil suprir as necessidades alimentares das nossas crianças?

É certo que a África tem lá seus problemas, mas nem tudo é culpa dos estrangeiros. E no Brasil, bem, é cultural. O caboclo tem uma vida simples. O boiadeiro, o seringueiro, enfim, há lugares no Norte, no Centro-Oeste e até no Sul, onde é normal ter um estilo de vida simples. A gente convive com isso e acha engraçado. Aí vêm uns alemães e ficam horrorizados, e dão educação, abrigo, e só dão alimento vegetariano, com proteínas do leite?! Pô! A porta está escancarada.

Desculpe o tamanho da mensagem, e deixo aqui minha indignação. Não sou contra o programa social, que é mantido pelo governo, aliás. Mas o clichezinho tá batido, gente. Vamos mudar isso. Sei que a Alemanha tem e sempre teve um status melhor, mas seria bom ir à Alemanha ou a qualquer outro país europeu conferir se não tem criança passando fome lá.

Eu acredito que o Brasil tem força para ajudar. É muita hipocrisia vir gente de primeiro mundo procurar famintos aqui. Tem lá também. É bom nós esperantistas não nos iludirmos com esse sentimento de pseudo-fraternidade, que diverge bastante do conceito original. Se é para ajudar o próximo, ajuda o próximo então. De repente eles quiseram ir a outro país para tornar mais útil o esperanto, mas não é por aí o caminho. Esperanto sugere fraternidade e não paternidade ou tio-sam-ismo.

Em partes, eu concordo com a sua mensagem.
Pessoalmente, sempre que eu falo com outros esperantistas procuro divulgar o lado bom do Brasil. É claro que temos pobreza, fome e miséria, muitos países os têm. Mas também temos cultura, belíssimas cidades, uma língua riquíssima e muitas outras coisas que não são bem divulgadas normalmente.

Eu penso que os esforços dos esperantistas (não de certas ONGs demagógicas) pelos mais necessitados é coisa louvável. Na minha humilde opinião, um irmão é um irmão, independente se nascido na Europa, África ou América, pois a idéia da fraternidade esperantista é justamente romper este tipo de barreira.

Mas ainda bem que este tipo de clichê a respeito do Brasil está mudando. A Organização Mundial do Comércio já diz que nós temos PIB de país desenvolvido, e isso é muito bom.

gne ?

prahomo:gne ?

你好！

一样的文字？

（perguntei se ele/ela concorda)

Sim, eu da minha parte, acho que Diogotux tem toda a razao, em relacao a pobreza nos paises ditos ricos. Em todos os paises europeus encontramos criancas e idosos sofrendo crassas miserias.

Acho que em primeiro lugar, que aqueles que ajudam os pobres dos paises africanos, deveriam, em primeiro lugar, ajudar os seus conterraneos pobres e que, muitas vezes, por nao teram um paradeiro certo, dormem debaixo das pontes, nos metros e nos aeroportos internaccionais.

Eu acho que o Brasil nao e tao pobre como alguns estao a pinta-lo. O governo brasileiro devera fazer o necessario para que os pobres, e nao os preguicos, sejam realmente ajudados. Bem governado Brasil sera um pais mais rico do mundo e os seus filhos poderao viver tao bem como os ditos paises europeus que se consideram ricos.

prahomo:gne ?

Lando brazilo estas povra ?

Mi lando diversej klasoj sociala e tre popolo. estas lando granda, tre bela tre riĉa
sed maladministro..)

Mizereca kaj kompatinda estas ies lingvscipovo.

Sammondane,
Ĥod

Eurimaco,

Obrigado pela sua opinião. Parece que meus "samlandanoj" estão numa letargia intelectual e não são capazes de opinar sobre assuntos referentes ao nosso país (com exceções).

É sempre bom ouvir a opinião de um estrangeiro (estranho não ser em Esperanto )

Rodrigoo:Mizereca kaj kompatinda estas ies lingvscipovo.

Sammondane,
Ĥod

Minha mãe me ensinou o seguinte: "Se não tiver nada de bom ou agradável a dizer, então não diga nada."

Lernigi malvolulo estas senutila afero, mas apesar disto estou dando este conselho para que você seja uma pessoa melhor, meu caro.

Me desculpe, mas você precisava ler isto.

diogotux:

Rodrigoo:Mizereca kaj kompatinda estas ies lingvscipovo.

Sammondane,
Ĥod

Minha mãe me ensinou o seguinte: "Se não tiver nada de bom ou agradável a dizer, então não diga nada."

Lernigi malvolulo estas senutila afero, mas apesar disto estou dando este conselho para que você seja uma pessoa melhor, meu caro.

Me desculpe, mas você precisava ler isto.

Fico feliz que ouça tão demagogicamente o quê sua mãe lhe ensinou, cara. Contudo, não entendi o motivo de sua resposta tendo em vista que sim, eu disse o que tinha para dizer. Mas se você não entendeu bastava perguntar. E louvável sua atitude de instruir conhecimento e humildade à nós, pobres usuários deste fórum.
Concordo com você sobre a ilusão dos esperantistas. O Brasil é um ântro de finvenkistoj que acham que esperanto vai curar até a unha encravada de cada criança desgarrada.
Nós podemos até não construir clichês, mas às vezes os alimentamos.

Sammondane,
Ĥod